O tempo - para muitos conotado como destrutivo - a mim tem-me feito aprender uma imensidão de coisas. Que conto cada vez com menos pessoas, mas que essas serão, porventura, as únicas verdadeiras. Assim espero, porque prezo muito mais a qualidade do que a quantidade. E, na verdade, não preciso de muito para ser feliz.
Que as decepções do passado fazem parte da minha história (todos temos uma, não é verdade?) e que foram muito importantes para esclarecer algumas dúvidas que eu tinha sobre a vida em geral.
Que eu sou muito mais livre do que dependente e que não tenho que seguir o que todos fazem só porque é o mais "certo". O certo e o errado - mais vezes do que imaginamos - é separado por uma linha tão ténue e dissimulada... Das coisas que mais gozo me dá é seguir os meus instintos, sem pressões nem constrangimentos. Sermos quem somos é a nossa verdade. Não temos que mudar por ninguém nem por coisa alguma.
Estou cansada de converseta, de pessoas básicas e sem esperança. Gosto de me sentar ao lado de alguém que tenha alguma coisa para me ensinar, que eu saia da companhia de alguém com a sensação de que levo alguma coisa mais do que aquilo que trazia antes do nosso encontro. O mais maravilhoso deste mundo serão sempre, a meu ver, as pessoas e as relações que construímos com elas. Elas são sempre a base de uma série de outras coisas maravilhosas que a seguir se desencadeiam e ganham sentido.
Que o destino, quase nunca reflexo do que sonhamos, é uma criança irrequieta que nunca pára e nos leva para os lugares menos esperados e mais surpreendentes. Mas que devemos confiar nele e simplesmente deixarmo-nos levar...
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