sábado, 21 de novembro de 2009

Obrigada



Obrigada. Por serem quem são. Por me deixarem ser quem sou.
Por vocês... dou a vida. Dou tudo.
E não há palavras. Nunca haverá. Para vocês, não há.
Apenas uma (mas que nunca será suficiente):
Obrigada.
(vocês sabem quem são)

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Lá fora faz frio

Estes dias cinzentos, cheios de chuva, deixam-me como eles. Nostálgica, pesada, enfadonha... Ontem estivemos a ver um filme, embrulhadas entre mantas no sofá da sala. É o melhor conforto possível nestes dias. Achei conveniente que víssemos uma comédia, não por desprezar os outros géneros, mas é que entregarmo-nos a uma história dramática era o que menos me apetecia. Drama bastava o que se via para lá da janela. Não é que não goste de chuva, seria uma grande mentira da minha parte dizê-lo. Eu gosto, gosto muito até. Acho-a romântica. Sempre a vi assim... sempre gostei de ouvi-la bater na minha janela. Enquanto dormia e me sentia quente. Também sabe bem quando se está em casa, como ontem, a ver um filme. Até na rua eu gosto dela... quando se está em boa companhia, deixá-la correr livremente. Com ou sem chapéu-de-chuva... a encará-la de frente. Sentir o odor, a fragilidade, às vezes força, de cada pingo de água... Mas nem sempre é assim, nem sempre o tempo lá fora se reproduz em nós. O tempo que faz cá dentro é imensamente mais importante. E esse, esse sim muda todos os ventos a nosso favor. É o que sinto sempre que chegas, com o teu imenso sorriso, e me resgatas para o lado bom da vida. Vejo logo o sol raiar... ou serás tu o sol em forma de gente? Gosto de acreditar que sim, que há pessoas cheias de luz a encher-nos a vida de sentido. Porque para mim viver é partilhar. E porque é suave pensar que existem aqueles que estão sempre lá para nós. Principalmente quando chove. Aqui dentro.